Nova técnica recupera papiros romanos queimados pela lava

Por: Mayara Gondim

Cientistas franceses da cidade de Grenoble desenvolveram uma nova técnica capaz de recuperar papiros datados de mais de 2000 anos que foram queimados pela lava de um vulcão. Esses papiros pertenciam ao sogro de Júlio Cézar, um dos mais famosos líderes romanos de toda a história. Os papiros foram encontrados em uma das bibliotecas de Herculano, cidade próxima a Pompéia (onde localiza-se o vulcão Vesúvio, um dos vulcões mais ativos do nosso planeta).

O gás expelido pelo vulcão carbonizou centenas de papiros antigos no ano de 74 a.C. destruindo-os mas de alguma forma preservando-os. O problema que os cientistas encontravam, é que ao tentar desenrolar os rolos de papiro eles se desintegravam. Agora os cientistas usaram raios de fótons para detectar vestígios minúsculos de tinta e as marcas deixadas dentro dos rolos.

Como funciona? Eles analisaram como os fótons são desviados quando passam pelo papiro, disparam os raios de diferentes angulações de forma que possam criar imagens de cortes transversais. Dessa forma os cientistas podem detectar o contraste que os materiais refratam os raios. Nos papiros de Herculano, as letras pintadas com tinta se elevam a cerca de 0,1 milímetro da superfície do papiro. Esta minúscula elevação é o bastante para que eles possam descobrir onde está a tinta com ajuda de um Raio - X. Cortes transversais preservados dos papiros foram colocados em um computador e os cientistas analisaram as muitas camadas internas.Com isso eles descobriram o que estava escrito nestes rolos. Esta foi a primeira vez em quase 2 mil anos que as palavras escritas nos papiros puderam ser lidas.

Cientistas franceses da cidade de Grenoble desenvolveram uma nova técnica capaz de recuperar papiros datados de mais de 2000 anos que foram queimados pela lava de um vulcão. Esses papiros pertenciam ao sogro de Júlio Cézar, um dos mais famosos líderes romanos de toda a história. Os papiros foram encontrados em uma das bibliotecas de Herculano, cidade próxima a Pompéia (onde localiza-se o vulcão Vesúvio, um dos vulcões mais ativos do nosso planeta).

O gás expelido pelo vulcão carbonizou centenas de papiros antigos no ano de 74 a.C. destruindo-os mas de alguma forma preservando-os. O problema que os cientistas encontravam, é que ao tentar desenrolar os rolos de papiro eles se desintegravam. Agora os cientistas usaram raios de fótons para detectar vestígios minúsculos de tinta e as marcas deixadas dentro dos rolos.

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