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Conheça a história por trás da Hollywood indiana.

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    culturalizando
  • 1 de mar. de 2015
  • 3 min de leitura

Por: Yngrid Mota

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Sabe qual cinema que mais cresce no mundo? Você, meu caro leitor, como a maioria das pessoas deve ter respondido: -" O cinema americano, oras!!". Sinto te dizer, mas você está enganado, a industria cinematográfica que mais vem produzindo filmes, e que vem conquistando cada vez mais admiradores é a indiana. A chamada Bollywood conquistou, não só a India mais o mundo inteiro, com uma quantia de mais de 1000 filmes ao ano.


Apesar de muitas críticas em relação as cenas meio exageradas ( a lá 007), é absolutamente inegável que a galera indiana tem muita personalidade. Os filmes possuem em média cerca de mais ou menos 3 horas de duração, e quem é responsável pela trilha sonora são os chamados diretores musicais, os personagens principais geralmente dançam com alguns bailarinos de apoio e os filmes modernos ,ultimamente, vem fazendo uma mistura de danças tradicionais com pegadas da dança ocidental ( Um bom exemplo é o filme Salaam e Ishq). A indústria de filmes indianos é considerada a mais dinâmica do mundo, e esse ano completa 102 anos de existência.


O primeiro filme indiano a ser produzido se chamava Raja Harishinchandra, finalizado em 1913, feito por Dhundiraj Govind Phalke, inicialmente esse mito indiano tinha como ideia principal produzir um filme sobre o Krishina; o Deus hindu considerado a suprema personalidade, mas devido a problemas de produção resolveu fazer um que contava a história de um rei exemplar. Phalke fez um enorme sucesso nas plateias indianas, com a mitologia nas telonas, seus filmes que, apesar de não terem sido muito notados na época pelos jornais europeus, atigiam cada vez mais o público indiano. Os filmes de Phalke eram inovadores pelas cenas realistas de sangue e ossos que faziam com que a plateia quisesse entrar na tela (literalmente), e através disso vieram outras produções consagradas como: Bhasmasur Mohini ( A lenda de Bhasmasur), Lanka Dhahan ( O incêndio de Lanka), Krishina Janma ( O nascimento de Krishina) e outros.

Em 1931 foi produzido o primeiro filme sonoro. O ano de 1940 foi extremamente importante para a Índia porque ela conquistava a sua independência. Em 1960 surgiu o chamado cinema paralelo, que apresentava um olhar mais realista da sociedade junto com críticas sociais. É importante lembrar que Bollywood não representa toda a produção da Índia ( só 5 por cento ), os filmes do cinema paralelo, apesar de traçar a realidade indiana fugindo das comédias e musicais, que são a marca registrada de Bollywood (a parte que vai pro cinema ocidental), ainda sofre dificuldades de produção, uma delas é a língua, já que na Índia tem cerca de mais ou menos vinte idiomas (e a galera de lá não é muito chegada a ver filme com legenda). Um dos atuais diretores que segue a linha de cinema paralelo é Shyam Benegal (diretor do filme Mathan).


Atualmente os filmes indianos contemporâneos estão tendo como caractéristicas fugirem do esteriótipos enraizados culturalmente, um bom exemplo disso são as personagens femininas, os filmes também estão aderindo a algumas características do ocidente, como o diretor Govind Nilani que está produzindo um filme em 3d para crianças. Existem também vários festivais de premiações para os filmes, em janeiro deste ano teve o de Pune que premiou em dinheiro categorias como: melhor filme, melhor diretor, melhor cinematogratografia entre outras categorias. Os filmes indianos são muito mais do que a gente imagina existem várias escolas cinematográficas, e representam sobre tudo uma interação social, um movimento cultural vivo e imortal.



(Cena do filme Salaam e Isqh- Saudações ao amor, que conta a história de seis casais apaixonados que enfrentam diferentes problemas)

Para saber mais sobre, acesse: http://www.bollywoodhungama.com/

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Referências:

Revista Super Interessante;

Festival Internacional de Pane;

Llivro : Espelhos míticos da cultura por Lúcia Fabrini Almeida;

Casa da Cultura ( Website);

Estadão.

 
 
 

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